sábado, 18 de maio de 2013

O NOVO DAFT PUNK É UMA OBRA PRIMA DO POP

O jornalista Zeca Azevedo, colaborador da Rolling Stone BR e da Mínima FM, disse tudo o que a gente queria ter dito. 

Confira

" É uma obra-prima sobre a memória e sobre a relação da música com ela. Sobre a recombinação de dados musicais e mnemônicos a partir da afetividade e dos impulsos (eletrõnicos ou biológicos). 
''Touch'', a parceria com o Paul Williams, é Broadway para o século XXI! Dizer que é sensacional é POUCO. 
O álbum tem fluidez extraordinária e escapa COMPLETAMENTE dos clichês da dance music contemporânea - e do pop de hoje também. Vivemos na era do resgate e da bricolagem. 
O que os caras fizeram foi uma engenhosa e sedutora reorganização de sons do passado e do presente a partir das próprias memórias afetivas. O resultado não é nada robótico, é emoção pura nas pontas dos dedos que digitam.



''Giorgio by Moroder'' é a faixa síntese do álbum. Sob a narração do Giorgio (outro depoimento extraído da memória), a música inspirada por ele se transforma (''sem regras'', como o próprio Giorgio diz), e ganha bateria pesada e orgânica. Do velho surge o novo. 
É a síntese em estado puro. 
Magnífico.

A suavidade dos caras no tratamento dos sons eletrônicos é incomparável. Essa dance music eletrônica e anabolizada de hoje precisa de um pouco de suavidade, organicidade e elegância (e uns toques de silêncio). 
Foi o que os caras do Daft Punk fizeram com esse disco novo, trouxeram de volta ao pop suavidade, organicidade e elegância - com uns toques de silêncio. "







Sábado que vem, dia 25 tem LATE BAR HARDER BETTER FASTER STRONGER  no OCIDENTE

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